Por outro prisma.
Respeito muito a opinião do meu marido. Casei com ele pela admiração extrema por ter ao lado alguém com um coração tão bom, ser tão bem humorado e ainda assim centrado nos pensamentos e atitudes. Ele é assim. E minha opinião sobre ele, e admiração não mudaram. Ainda tenho certeza de ter me casado com o melhor homem que conheci. Conversando com ele sobre dois assuntos, vi como meu modo de pensar estava muito limitado ao vitimismo ao invés de enxergar além de mim e das minhas necessidades. Percebi que preciso aprender a ver como meu pai se foi de maneira tranquila e ser grata por isso. Em casa, com a família, sem passar longo tempo em hospital, sem sofrer por um longo período, foi repentino. Ele estava feliz, estava sendo cuidado, paparicado. Não foi abandonado, estava em paz e bem. A dor foi minha, da minha família, dos seus irmãos, mas ele... Ele estava bem e assim ele foi. A salvação dele, só Deus sabe. Eu não posso viver me martirizando, eu acho que nem é isso que Deus